após diversas trocas de experiencias sobre a vida escolar, o grupo apontou a explícita presença dos momentos
fora da sala de aula,
dentro do ambiente escolar, como momentos marcantes na formaçao do estudante. Questoes que abrangiam momentos de
relaçao entre os alunos, a
vivencia dentro dos espaços desse ambiente, a
experiencia de eventos que extravasam os limites do corpo escolar (seja estudantil, seja fisico: tais como festas, torneios, gincanas, etc.), foram pontos que prevaleceram na discussao.
Tomando isso como base, desconsiderando tais relatos como mera coincidencia, tiramos como primeira reflexão do espaço da escola a experiencia que
inter-relaciona as esferas de aprendizagem, compreendendo-as como
formais e informais,
didaticas e socias, academicas e empiricas, aprendizagens que se desenvolvem dentro e fora da sala de aula, de leitura, de ed. fisica, de laboratorio, ..., apreensoes que se desenvolvem ao longo de
percursos fisicos e temporais.
Evidenciou-se entao, a necessidade de trabalhar a
articulaçao das relaçoes dos espaços entre si, dos espaços e o corpo escolar e entre os que compõe este corpo. Tal articulaçao deu-se atraves da valorizaçao dos
espaços-entre, entendendo-os como espaços compreendidos
fora dos moldes formais de uma sala, caracterizando-se como espaços de
convivencia, agregando a corredores e patios valores que potencializem tais relaçoes.
Trabalhando ainda dentro dessas esferas de aprendizagem, compreendemos a necessidade de que a
relação entre a instancia escolar e a comunidade siga essa mesma reflexão, que seus usuarios e seus equipamentos mesclem-se a todos aqueles os quais tenham interesse ou necessidade por tais apreensões, criando uma
dinamica organica, onde o corpo da escola
dissolve-se em seu meio,
desconfigurando espaços entendidos como, dentro e fora; da escola e da comunidade.
...continuam as reflexoes...